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Estudo americano avalia prós e contras do julgamento por videoconferência

Estudo americano avalia prós e contras do julgamento por videoconferência

Em resposta à pandemia da Covid-19, tribunais adotaram sessões de julgamentos remotos nos Estados Unidos, onde o projeto Surveillance Technology Oversight fez um estudo sobre segurança e uso das plaformas virtuais.

Sobre qual aspecto recaiu a principal crítica?

Sobre o comprometimento da confidencialidade entre advogado-cliente, que nos julgamentos presenciais pode ser contemplada com total liberdade em sala reservada. Mas, no julgamento virtual, tudo o que é falado pode ser ouvido.

Há tribunais que separam uma “sala” para advogado e cliente no ambiente da videoconferência?

Sim, mas os entrevistados ficam constrangidos e com dúvidas se haverá gravações.

Na videoconferência se perde muito da reação corporal de juízes e promotores?

De acordo com o estudo, fica difícil interpretar as reações dos acusadores e julgadores nas sessões virtuais. O julgamento fica desumanizado no ambiente virtual.

Testemunhas também são consideradas outro complicador?

Nos julgamentos virtuais, as testemunhas apresentam dificuldades em lidar com o sistema virtual, com o smartphone, muitas vezes o áudio e imagem são ruins e pode haver problemas de conexão.

O que há de positivo nos julgamentos remotos?

Tornam possível adotar medidas de isolamento e distanciamento social sem que as pessoas fiquem expostas ao contágio da Covid-19 e conseguem manter o serviço jurisdicional funcionando.

Veja a pesquisa aqui.

Confira as últimas atualizações jurídicas sobre o impacto do Coronavírus no Brasil e no mundo/a>

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