Até o final deste ano, o setor de turismo deve acumular perdas de US$ 1,1 trilhão no mundo, mas a flexibilização das restrições ao ingresso de viajantes deve ajudar na reação do setor.
1. Em que patamar estão as restrições de fronteiras?
De acordo com a Travel Restrictions Report, da Organização Mundial do Turismo, 70% dos destinos globais flexibilizaram as restrições de viagens nessa segunda onda da Covid-19. Atualmente, somente um em cada quatro destinos continua com fronteiras fechadas às viagens internacionais. A publicação da OMT acompanha medidas que vêm sendo tomadas em 217 destinos em todo o mundo para mitigar e recuperar o setor de turismo.
2.Que tipo de país restringe mais a circulação internacional?
Os países com indicadores mais altos de saúde e higiene são os que estão acelerando a abertura das fronteiras, em contraponto aos países emergentes, com índices mais baixos nesses quesitos. As descobertas de novas cepas do coronavírus também têm contribuído para o fechamento de fronteiras. Aconteceu com o Reino Unido e agora com o Brasil.
3.Mas muitos países do primeiro mundo lideram o fechamento?
Sim, a Europa vem impondo muitas restrições de ingresso, como as Américas. Nos Estados Unidos, o Presidente Biden revogou a decisão do seu antecessor e voltou a impor restrições à entrada de viajantes, imigrantes ou não imigrantes. No mundo, a Ásia e Pacífico estão com menor número de restrições ao turismo internacional. Esse cenário tem levado o brasileiro a procurar mais destinos nacionais.
4. Qual a tendência futura?
Há estimativa que o setor de turismo internacional irá recuperar sua capacidade ociosa em 24 meses e o nacional na metade desse tempo. O setor no Brasil vai perder R$ 161,3 bilhões em 2020/21, segundo a FGV Projetos. Portanto, acredita-se que somente em 2022 o setor voltará ao PIB anterior à pandemia. O PIB do setor no ano passado teve uma queda de 46,9% em relação a 2019. Atualmente, os brasileiros têm ingresso proibido em mais de 30 países por conta do vírus e o futuro vai depender do ritmo de vacinação em todo o mundo e da disseminação da Covid-19.
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