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Depois da pandemia, o desafio da recessão

economia no pós pandemia

Banco Mundial acredita em retomada lenta da economia no pós-pandemia e crescimento de taxas altas de pobreza, que atingirão 27, 5 milhões de pessoas na América Latina e Caribe.

1. Para o Banco Mundial, em que modelo será a retomada da economia?

Em relatório, o Banco Mundial alerta que os países devem se preparar para uma nova economia pós-pandemia, com deslocamento para novos negócios e setores. Para o Banco, a retomada da economia será em forma de “K”, ou seja, sobem algumas empresas (tecnológicas e de alimentos) e descem outras ( turismo e bens supérfluos).

2. Em qual modelo de retomada a equipe econômica brasileira acredita?

O Ministério da Economia aposta numa retomada da economia em “V”, que alia queda profunda e recuperação veloz, uma vez que desde junho os resultados sinalizam para uma recuperação mais sustentada da economia brasileira. No entanto, ainda não se sabe como será a reação da economia com o corte do auxílio emergencial pela metade, que injetou R$ 237 bilhões na economia.

3. Qual a projeção de retomada para os países em desenvolvimento?

A pandemia provocou uma contração econômica nos países em desenvolvimento e as projeções são de depressão e perda de postos de trabalho. O desafio é manter empregos, renda e produção. Mas as projeções mais negativas do Banco Mundial estão sendo revistas . Tinha sido previsto inicialmente queda de 8% do PIB brasileiro e passou para 5,4%, que deixa visualizar um ritmo de reação mais satisfatório da economia.

4. O Banco Mundial abrirá linhas de crédito?

A instituição deve conceder mais de US$ 50 bilhões em doações ou créditos até o primeiro semestre do ano que vem para países mais pobres impactados pela pandemia de Covid-19, onde as desigualdades sociais tendem a crescer. O cálculo é que 150 milhões de pessoas fiquem expostas à pobreza extrema, ou seja, terão de viver com menos de US$ 1,90 por dia. Não se sabe ainda o que acontecerá com a economia mundial a partir de 1º de janeiro, dependendo se houver – ou não – nova onda da Covid-19. Para a América Latina e Caribe, o Banco Mundial estima que a taxa de pobreza atingirá 4,2% da população até o final do ano.

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