Os mapas mentais podem ser inseridos em documentos jurídicos a fim de facilitar a compreensão de temas relevantes.
Quando bem utilizados, auxiliam os operadores e, especialmente, os leitores a se manterem atualizados sobre o assunto destacado. Também permitem a redução de conflitos, a acessibilidade e democratização da informação.
O que são mapas mentais?
Um mapa mental é uma espécie de diagrama utilizado para organizar os pensamentos e ideais de forma estratégica. Com ele é possível que assuntos complexos e extensos sejam reduzidos e descomplicados.
Existe ainda um padrão para o seu uso: o tema principal é colocado ao centro e os assuntos relacionados são incluídos em uma espécie de ramificação. Ainda é comum que cores sejam inseridas para organização de cada subtópico. Sendo assim, são ótimas formas de explicar assuntos mais densos ou para detalhar a sequência dos fatos.
Ele foi criado pelo psicólogo inglês Tony Buzan e costuma ser aplicado com frequência no ambiente acadêmico, em diferentes áreas, especialmente para conteúdos que precisam ser recordados e memorizados.
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No entanto, é preciso se atentar para que a técnica não ofereça o resultado contrário ao que foi proposto. O equilíbrio e a boa distribuição dos assuntos devem ser considerados para que seja uma ferramenta efetiva em documentos jurídicos.
Alguns passos específicos podem ser seguidos para efetiva inserção, são eles:
- Definição do tema principal;
- Entendimento dos subtópicos;
- Escrita dos assuntos relacionados ao subtópicos;
- Utilização de elementos visuais (como desenhos) e cores para chamar a atenção e organizar cada subtópico;
- Para aperfeiçoar o entendimento, os subtópicos são enumerados para criar uma sequência de leitura.
Aplicação do Visual Law
Estruturado em 2013, o termo Visual Law surgiu para garantir que o conteúdo jurídico pudesse ser alcançado por aqueles que não são da área, mas que por algum motivo precisam entender o assunto revelado.
Também é uma maneira dos operadores organizarem as informações de um caso para melhor apresentarem as partes envolvidas, o que também inclui os juízes.
Sendo assim, são feitas alterações nos textos (através da diminuição da quantidade, na troca de termos específicos) e inclusão de recursos (como vídeos, QR Codes, imagens e gráficos) para atingir o objetivo final.
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O Visual Law atua como um dos aspectos do Legal Design, e para oferecer os resultados esperados, precisa ser colocado em prática com a ajuda de um time multidisciplinar, geralmente formado por advogados, designers e profissionais da área de TI.
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