O Visual Law vai muito além da escolha de ícones e cores. Sua aplicação em documentos jurídicos exige equilíbrio entre conteúdo, forma e tecnologia, com foco na clareza da informação.
Sendo assim, a maneira como a página é organizada e formatada e a forma como os textos são reduzidos ou alterados são tópicos fundamentais e que devem ser pensados por uma equipe multidisciplinar formada por profissionais do Direito, design e tecnologia.
Reunimos os principais cuidados e diretrizes para transformar um documento tradicional em uma petição visual eficaz, moderna e alinhada com os princípios do Visual Law e da transformação digital no meio jurídico.
Petições visuais: o equilíbrio entre conteúdo, formato e inovação
Ainda que em um primeiro momento o uso do Visual Law possa ser desacreditado por parte dos operadores do Direito, habituados com a estrutura tradicional de redigir textos e construir petições, é válido reforçar o impacto positivo que elementos visuais e tecnológicos exercem nas comunicações.
A aprendizagem e o entendimento das informações costumam ser facilitadas a partir do uso de imagens e outros elementos visuais que proporcionam dinamismo e contribuem para uma leitura mais fluida e acessível.
Entre os principais componentes utilizados em projetos com Visual Law estão: vídeos explicativos, infográficos, fluxogramas, imagens, ilustrações, mapas mentais, ícones, linhas do tempo e até simulações interativas
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Atualmente, a inteligência artificial (IA) tem se tornado uma aliada relevante nesse processo. Ferramentas baseadas em IA são capazes de gerar ilustrações automáticas, sugerir layouts otimizados e revisar a linguagem para torná-la mais acessível, auxiliando o time multidisciplinar.
Apesar das vantagens, a adoção exige planejamento e equilíbrio. Os recursos visuais devem ser utilizados com critério, organizados de forma funcional dentro das páginas das petições para que o objetivo principal do documento seja alcançado.
Essa etapa, conhecida como formatação da página, envolve conhecimentos técnicos de design da informação, usabilidade e comportamento do leitor, muitas vezes aplicados por profissionais especializados.
A proposta não é transformar uma petição em uma peça publicitária, mas sim integrar elementos visuais de forma inteligente, respeitando a lógica jurídica e os parâmetros legais.
Outro aspecto crucial é a adaptação da linguagem textual. Para estar alinhado com o Visual Law, o conteúdo deve ser redigido com foco em clareza, concisão e acessibilidade.
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Como começar?
O primeiro passo é compreender o potencial do Visual Law e os benefícios que ele gera para os destinatários dos documentos jurídicos.
Com a ferramenta, é possível transformar informações jurídicas complexas em conteúdos mais acessíveis, objetivos e visuais, sempre pensando nas necessidades dos destinatários daquele documento.
A construção de um documento visual eficiente começa com uma equipe bem estruturada e passa por três etapas-chave:
- Imersão e análise do problema;
- Ideação e conhecimento do público alvo;
- Prototipação e testes
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