Depois de um período de retração durante a pandemia do novo coronavírus, fusões e aquisições voltam a subir.
1. Quais são os últimos dados?
De janeiro a julho houve um crescimento de 4,55%, com o registro de 483 fusões e aquisições no país .O momento mais delicado foi no início da pandemia, que gerou muitas dúvidas no mercado e um ambiente negativo para os negócios, estagnando fusões e aquisições .
2. A desvalorização do real trouxe investidores?
Diante da crise da Covid-19, com as dificuldades das empresas e a desvalorização da nossa moeda, atraiu a atenção de muitos investidores internacionais , que detectarem a oportunidade de negócios no Brasil e aquisição de empresas, principalmente de tecnologia, do setor financeiro e imobiliário, dentre outros.
3.Qual foi o cenário de fusões e aquisições em 2019?
Tivemos um cenário movimentado com grandes fusões e aquisições na área de beleza, farmácias, telecomunicações e shoppings centers. Calcula-se que o total de recursos envolvidos nessas operações foi de R$ 108,6 bilhões, 20% a mais do que o registrado em 2018.
4.Em que casos é preciso ouvir o CADE?
Quando fusões , incorporações, consórcios etc. entre duas ou mais empresas representam ato de concentração, cabendo ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) preservar a concorrência a partir da análise na participação de mercado das empresas envolvidas. A operação pode ser aprovada, aprovada com restrições ou reprovada.
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