Um estudo da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) aponta que novas doenças e surtos virais passam a ser incluídos pelas empresas como riscos para os negócios.
Novas doenças e vírus globais passam a ser riscos negociais?
Sim, além dos riscos tradicionais, que envolvem questões jurídicas, fiscais e de quebras contratuais, depois da pandemia global do novo coronavírus e seu impacto econômico , os surtos de doenças e vírus passaram a ser considerados como fatores de risco, capazes de afetar negócios e ações.
Qual o percentual dessa percepção entre as empresas analisadas?
O estudo teve como base 330 companhias listadas na B3 em maio, mas a questão já vinha sendo mencionada por 56% das empresas no Formulário de Referência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Que setores são os mais afetados pelos riscos sanitários?
Se tomarmos como exemplo novo coronavírus, ele atingiu a liquidez da maioria das empresas, mas certamente todos os setores que envolvem aglomerações e deslocamentos foram os mais atingidos, como petróleo e biocombustíveis, aviação, hotéis, entretenimento (cinema, shows, teatro etc.), entre outros.
Esse novo risco já está no radar das novas empresas?
Sim, segundo a Abrasca, as empresas que estão abrindo o capital, já incluem a Covid-19 como fator de risco.
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