O Banco Central inicia neste mês de fevereiro a 1ª fase do open banking, que promete revolucionar o sistema financeiro nacional.
1.O open banking é um compartilhamento de dados bancários?
Mais que isso, o sistema vai mudar a forma como entendemos o sistema financeiro do país atualmente, com mais competição para as instituições e autonomia para os clientes. Irá, por exemplo, incentivar a concorrência entre as instituições financeiras do mercado, porque permitirá que os clientes tenham acesso a seus dados financeiros e históricos de transações e busquem serviços e créditos mais baratos e com melhor qualidade .
2.O princípio do sistema é o compartilhamento?
A partir do consentimento do usuário – exigência da Lei Geral de Proteção de Dados no caso de pessoa física – as instituições financeiras irão compartilhar dados cadastrais, transacionais, sobre serviços e produtos que utilizam, sendo que a transmissão será feita por meio de uma infraestrutura – e não no formato aplicativo.
3.Por que houve o adiamento da implantação?
Essa primeira fase começaria a vigorar em novembro de 2020, mas foi transferida para esse ano por conta da pandemia da Covid-19, que aumentou as transações eletrônicas em todo o país. Nessa fase, as instituições financeiras, em comum acordo, compartilham produtos, serviços e taxas e informações sobre atendimento e canais destinados aos clientes, sob supervisão do BC, para estabelecer uma padronização de informações. Mais à frente, haverá um endereço que será disponibilizado ao público pelo BC, no qual o consumidor poderá comparar produtos e serviços.
4.Quantas fases terá o open banking?
Ao todo 4 fases que serão concluídas este ano. A 2ª começa em 15 de julho, a 3ª em 30 de agosto e a última em 15 de dezembro, quando o sistema estará completo e a troca das informações compartilhadas na mesma linguagem tornará possível ofertar produtos financeiros personalizados aos clientes.
Confira as últimas atualizações jurídicas sobre o impacto do Coronavírus no Brasil e no mundo/a></a